As proteínas colágeno e elastina desempenham papéis fundamentais na estrutura, firmeza e elasticidade da pele. Conforme a produção dessas proteínas pela pele diminui com o tempo, surgem sinais típicos de envelhecimento, como flacidez, rugas e perda de resistência cutânea.
O colágeno constitui aproximadamente 25% de toda a proteína do corpo humano, estando presente em ossos, ligamentos, tendões, cartilagens e pele. Ele oferece estrutura e coesão aos tecidos, sendo essencial para cicatrização, sustentação e integridade dérmica.
Por sua vez, a elastina é responsável pela elasticidade da pele, ou seja, pela capacidade dela esticar e voltar ao formato original. Embora menos abundante, a elastina é indispensável para evitar o aspecto “caído” ou frouxo da pele.
Em conjunto, essas proteínas asseguram que a pele mantenha firmeza, resistência à tração e aspecto rejuvenescido.
Queda natural de colágeno e elastina ao longo do tempo
A partir de cerca de 30 anos de idade, a produção endógena de colágeno e elastina começa a declinar de forma progressiva. Estudos histológicos mostram que as fibras tornam‑se mais finas, fragmentadas e menos densas em pele envelhecida com consequências estruturais claras para a derme.
Por exemplo, pesquisa com fibroblastos humanos indicou que o estímulo por peptídeos de colágeno aumentou a expressão dos genes COL1A1 (colágeno tipo I) e ELN (elastina), resultando em maior firmeza e elasticidade da matriz dérmica.
Esses achados mostram que, para clínicas que atuam no segmento premium com estratégias tecnológicas e clínicas é mais eficaz do que abordagens superficiais.
Ingestão de colágeno e elastina: mitos e evidências
Muitos pacientes perguntam: “tomar colágeno ou elastina em cápsulas resolve o problema?”. A resposta: parcialmente e depende de vários fatores.
Pesquisas apontam que a suplementação oral de colágeno pode melhorar a elasticidade da pele. Por exemplo, uma revisão sistemática de 2023 concluiu que a ingestão de colágeno melhorou elasticidade em humanos, embora com limitações metodológicas.
Contudo, é importante esclarecer que essas proteínas ingeridas são digestivamente processadas e não depositadas diretamente na pele como “colágeno pronto”. Conforme fonte da Harvard University, ainda não há evidência convincente de que o colágeno tomado oralmente vá diretamente para pele, cabelo ou unhas.
Dessa forma, a ingestão não substitui tratamentos ou estímulos clínicos direcionados. Ela pode integrar uma estratégia global, mas não representa “milagre isolado”.
Tratamentos estéticos para estímulo de colágeno e elastina
Para clínicas que buscam diferenciação tecnológica, destacar-se com protocolos que estimulam colágeno e elastina de forma eficaz é decisivo. Algumas das principais alternativas são:
- Microagulhamento / dermaroller: induzem resposta de cicatrização e ativam fibroblastos para produção de colágeno/elastina.
- Ultrassom micro‑focado ou de alta intensidade: penetra camadas da derme e ativa a matriz extracelular.
- Radiofrequência multipolar: aquece as camadas profundas da pele, promovendo contração tecidual e estímulo.
- Peptídeos ou bioestimuladores injetáveis: material clínico para ativação direta dos fibroblastos.
- Treinamento de resistência (em contexto de saúde integrativa): estudo recente demonstrou que treinamento resistido por 16 semanas melhorou elasticidade da pele e estrutura dérmica em mulheres.
Ao adotar essas tecnologias, a clínica agrega valor técnico, fornece resultados mensuráveis, melhora a satisfação do paciente e reforça o posicionamento premium.
Como integrar em protocolos clínicos de alto desempenho
Para gestores e médicos das clínicas premium, recomenda‑se observar os seguintes pontos ao desenhar protocolos:
- Avaliação inicial – medir firmeza da pele, elasticidade, histórico de envelhecimento, estilo de vida e exposição solar.
- Escolha de tecnologia – priorizar equipamentos que comprovem estímulo de colágeno e elastina, com dados clínicos e relatórios de eficácia.
- Combinação inteligente – integrar estímulos físicos (como radiofrequência) com bioestimuladores e rotina de suporte (incluindo nutrição rica em aminoácidos, antioxidantes e proteção solar).
- Métricas de resultado – usar imagens antes/depois, elasticidade dérmica, hidratação e satisfação do paciente como indicadores de desempenho.
- Comunicação premium – destacar na clínica que o protocolo aborda de forma “ativa e dirigida”, enfatizando diferencial tecnológico e segurança.
O entendimento profundo da função e queda de colágeno e elastina confere à sua clínica uma base científica para oferecer tratamentos verdadeiramente diferenciados. Não basta apenas mencionar essas proteínas; é preciso integrar tecnologia avançada, evidências clínicas e processo bem arquitetado — o que reforça a credibilidade, acelera fidelização e posiciona a instituição em outro patamar.
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