Lipedema: entenda como tratar seus pacientes com a estética

como tratar lipedema

Você sabia que a clínica estética pode auxiliar no tratamento de lipedema em seus clientes? Algumas pessoas sofrem com o ganho de peso em partes específicas do corpo, sentem dores ao serem tocadas e não ficam à vontade ao utilizar roupas mais curtas. Esse acúmulo de gordura pode ser fruto de lipedema, uma doença que atinge cerca de 10% das mulheres no mundo, segundo dados da Sociedade Espanhola de Medicina Estética (Seme).

O lipedema, embora não tenha cura, pode ser tratado com a estética. Quer saber como você pode ajudar seus pacientes? Neste artigo vamos apresentar a abordagem da drenagem simbiótica no tratamento da doença.

O que é lipedema?

Não se sentir confortável com o próprio corpo é uma questão que impacta diretamente a autoestima e muitas vezes faz parte da rotina de mulheres que possuem lipedema. Nesses casos, o acúmulo de gordura em áreas específicas se difere do restante do corpo, trazendo a sensação de conviver em dois corpos distintos.

A fisioterapeuta Ynaiã Piedade convive com a disfunção e chegou a ouvir de outras pessoas a frase: “Nossa, achei que você fosse mais cheinha”. Mas não entendia porque ouvia aquilo.

Antes de descobrir o motivo dessa disparidade, muitos chegam a acreditar que a questão pode se tratar apenas de um excesso de tecido adiposo ou efeito da celulite. No caso de Ynaiã, lidar com os ganhos repentinos de peso em determinadas partes do corpo não foi uma tarefa fácil, mas aos poucos a fisioterapeuta foi percebendo que isso acontecia em períodos de estresse ou quando precisava ficar em pé por muito tempo, como em gravações ou eventos. 

A descoberta aconteceu em uma demonstração durante um curso de drenagem linfática, quando o professor a chamou e apresentou todos os sinais de lipedema que um paciente pode ter. A partir desse momento, ela entendeu mais sobre o seu corpo e aprendeu a lidar com os incômodos que isso gerava em sua vida.

Mas afinal, o que é lipedema? Antes de mais nada, é preciso entender que o lipedema é um tecido adiposo diferente, em que as células são entumecidas por conta da retenção de líquido, ou seja, elas incham e aumentam de volume. O lipedema aumenta o peso do paciente, mas não age na parte metabólica. Por esse motivo, a maioria das pessoas com a doença relata ter hábitos saudáveis e mesmo assim ganham peso em áreas específicas do corpo.

A doença crônica também é conhecida como síndrome gordurosa dolorosa e atinge principalmente mulheres com biotipo ginóide e ampulheta. Pacientes que se submeteram à cirurgia bariátrica também possuem tendência a desenvolver o lipedema. Culote, coxa, membro inferior total e braços são as regiões do corpo onde a doença pode se desenvolver.

Como utilizar a estética no tratamento para lipedema

Para Ynaiã, a maior dificuldade em tratar um lipedema é a avaliação. “Não existe meio termo, ou é ou não é.” Mas como avaliar o paciente de forma correta? É preciso ter em mente que, ao apalpar a região, devem ser feitas algumas perguntas-chave:

  • O paciente sente dor na palpação?
  • Caso sinta dor, é uma dor latente? 
  • O paciente sente seus membros pesados, principalmente ao final do dia?

A fisioterapeuta ressalta que uma anamnese equivocada – confundir lipedema com gordura localizada ou celulite, por exemplo –  pode levar a escolha de tratamentos contraindicados, o que agrava o quadro do paciente. 

Drenagem simbiótica em pacientes com lipedema

A dica que Ynaiã dá para tratar a doença é primeiro cuidar da inflamação para depois tratar a gordura localizada. A profissional costumava optar pela drenagem linfática no tratamento do lipedema, mas depois que conheceu o Symbios, manípulo de radiofrequência simbiótica da Adoxy, mudou a abordagem do tratamento.

O manípulo é capaz de transformar as mãos do terapeuta em um transmissor de energia, potencializando a técnica tradicional da drenagem linfática e proporcionando melhor circulação e aporte de nutrientes na área aplicada.

“A vantagem da radiofrequência simbiótica no tratamento do lipedema é que o profissional consegue controlar o calor, reduzindo de forma mais rápida o processo inflamatório. Assim que o paciente estiver recuperado da fase aguda, é possível tratar a gordura localizada”, orienta. 

Ainda segundo a fisioterapeuta, com a drenagem convencional, o tratamento é mais lento. Ela explica que um paciente na fase aguda do lipedema precisa de três a quatro sessões de drenagem linfática por semana, enquanto o protocolo com a drenagem simbiótica pode ser realizado em duas sessões semanais. A paciente que tem lipedema chega a perder de 2kg a 4kg por sessão.

Ynaiã ainda ressalta que o lipedema não tem cura, apenas controle. Dessa forma, sabendo tratar a afecção, você terá um paciente recorrente, podendo aumentar, inclusive, a previsibilidade no faturamento da clínica. 

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