Biossegurança na estética: Importância e cuidados
A biossegurança na estética tem grande importância para qualquer clínica. Em meio a diferentes procedimentos e tratamentos que impactam diariamente a vida de milhares de pessoas, os profissionais da área da estética precisam alinhar todo o conhecimento a condutas corretas para garantir que o paciente seja bem cuidado e, assim, evitar possíveis intercorrências.
Quer saber mais? Continue a leitura!
O que é biossegurança na estética?
Antes de mais nada, a biossegurança na estética está alinhada à ideia de prevenção. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o conceito significa “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde”.
O assunto se torna de extrema importância pois procedimentos estéticos, quando não realizados de forma correta, podem causar diferentes complicações. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) destaca que alergias, manchas, infecções, cicatrizes, hematomas e nódulos inflamatórios podem ser alguns exemplos de resultados encontrados em tratamentos realizados de forma errada.
A presidente da Adoxy e fisioterapeuta pós-graduada em fisioterapia dermatofuncional, Michele Matias, destaca que todo e qualquer procedimento estético, do mais simples ao mais complexo, pode apresentar intercorrências.
“A gente não está só falando de embelezamento. A área da estética é, de fato, pertencente à área da saúde. Então, todo e qualquer procedimento, mesmo uma simples limpeza de pele, pode ter algum tipo de intercorrência. Caso um profissional mexa em uma região lesionada, por exemplo, pode ser que se abra espaço e portas para agentes agressores, como bactérias”, explica.
Além disso, a biossegurança na estética não está somente relacionada à prevenção de doenças. Ter atenção aos cuidados necessários para garantir a saúde e integridade de seus pacientes também garante uma boa imagem para sua clínica. Uma intercorrência, ainda que leve, pode resultar na abertura de processos judiciais e prejudicar a reputação da empresa.
Dessa forma, os profissionais do ramo da estética precisam estar atentos a diversos fatores para evitar quaisquer problemas futuros. A fisioterapeuta técnica da Adoxy, Mayara Oguri, destaca alguns pontos relevantes para identificar equipamentos e produtos de qualidade.
“É importante sempre verificar se esse equipamento ou produto tem seu registro na Anvisa e no Inmetro e se está com a manutenção em dia. Se há um artigo ou estudo comprovando eficácia de determinado aparelho, esse também é um ótimo parâmetro para saber se há qualidade e segurança comprovadas”, pontua Oguri.
Michele Matias ressalta ainda a importância da informação sobre o material que se utiliza em uma clínica. “Uma pesquisa rápida na internet já resulta em informações a respeito da qualidade, seja de produto, seja de equipamento”, aconselha a presidente da Adoxy.
Como aplicar a biossegurança na estética dentro da clínica?
Ao entrar em uma clínica de estética o paciente espera ser bem cuidado, encontrar profissionais qualificados e equipamentos de qualidade. Michele Matias considera que a biossegurança não está relacionada apenas ao resultado final.
“Não adianta simplesmente focar no resultado e não se atentar à condução da minha terapêutica para chegar nesse objetivo de forma satisfatória. Não se pode deixar de lado a segurança. Então, eu preciso de materiais, recursos, aparatos, equipamentos que me garantam proteção e que garanta ao paciente um benefício aliado de segurança e também de resultado”, considera.
Da mesma forma, Mayara Oguri ressalta a importância para o profissional do mercado. “A biossegurança na estética é essencial para garantir a segurança do profissional que, muitas vezes, fica horas em uma cabine, aplicando equipamentos ou tratamentos e, também, para o paciente. Assim é possível prevenir, controlar e reduzir ao máximo os riscos de intercorrências que possam vir a comprometer a saúde e a qualidade de vida do profissional.”
Mas como aplicar a biossegurança no dia a dia? Michele Matias dá algumas dicas para se certificar que os protocolos estão sendo aplicados corretamente:
- Uma clínica de estética precisa de um alvará de localização;
- Uma licença sanitária também será necessária;
- Em relação aos aparelhos, eles devem ter um registro na Anvisa e Inmetro;
- A lavagem das mãos deve ser feita antes e depois de um procedimento;
- O ambiente de trabalho deve estar higienizado para minimizar o risco de proliferação de bactérias.
Criolipólise: como a biossegurança na estética pode ser aplicada
De modo geral, a combinação entre um profissional bem preparado e o uso de aparelhos qualificados pode minimizar riscos de intercorrência e ainda garantir maior biossegurança nos tratamentos de estética. Em um procedimento de criolipólise, por exemplo, o uso correto da manta anticongelante pode ser imprescindível para evitar complicações.
Basicamente, nos tratamentos de criolipólise ocorre um congelamento das células de gordura, o que resulta em um processo inflamatório natural no organismo do paciente. O aparelho pode atingir temperaturas extremamente baixas, como -15°C. A manta – ou membrana, como também é chamada – serve como uma barreira protetora que impede que as baixas temperaturas queimem a pele do paciente.
Michele Matias explica que uma manta de qualidade deve dispor de pelo menos dois princípios:
- Barreira química: formada pelo líquido com propriedades anticongelantes embebido na manta;
- Barreira física: a própria manta.
A fisioterapeuta Mayara Oguri destaca que, sem o uso correto dessas duas propriedades, o risco de uma intercorrência pode ser muito maior. “Caso não se utilize, ou se reaproveite mantas, há chance de queimaduras severas que podem deixar marcas no paciente para sempre. Pois o frio queima de forma agressiva tanto quanto o calor”, explica.
A Protecta Crio da Adoxy é uma manta anticongelante recomendada para tratamentos de criolipólise e conta com propriedades capazes de proteger a pele do paciente durante todo o procedimento, minimizando o risco de queimaduras e outras intercorrências.
Depilação: entenda como aplicar biossegurança
Além da criolipólise, a biossegurança também pode ser aplicada em tratamentos de depilação definitiva. Produzido pela Adoxy, o aparelho Holonyak, primeiro equipamento de depilação a LED do Brasil, desempenha a função de remover pelos do corpo, sendo uma possibilidade segura indicada para todos os fototipos de pele, inclusive os mais altos.
Nos aparelhos de depilação definitiva tradicionais, a remoção dos pelos é feita a partir das propriedades da melanina. Por esse motivo, pessoas com a pele negra podem sentir desconforto e até sofrer queimaduras durante o procedimento. Isso acontece porque esses aparelhos são menos capazes de diferenciar o que é pele e o que é pelo, pois ambos são pigmentados pela melanina.
Segundo Mayara Oguri, o aparelho Holonyak atua com feixe de luz de forma focalizada e ainda possui uma potência de criogenia, que mantém o spot resfriado durante todo o procedimento, garantindo mais conforto na aplicação e evitando o risco de intercorrências.
“A depilação a LED é mais confortável devido ao fato de a emissão de luz não gerar calor excessivo, sendo assim mais confortável. O fato de o LED ter uma ponteira que resfria e mantém a temperatura em até -15° de resfriamento no spot é responsável pelo conforto térmico e analgesia da pele, tornando assim muito mais confortável a aplicação, inclusive em grandes áreas, pois a ponteira se mantém gelada em todo tempo de aplicação”, explica a fisioterapeuta.
Ainda tem alguma dúvida sobre biossegurança na estética? Deixa aqui nos comentários que a Adoxy te responde!
LEIA MAIS
MATERIAIS RICOS
ÚLTIMOS POSTS
MAIS LIDOS
Receba todas as novidades da Adoxy no seu e-mail
© Adoxy 2024. Política de Privacidade | Termos de Uso do Site | Mapa do Site