Criolipólise e segurança: como evitar a Hiperplasia Adiposa Paradoxal (HAP)

A criolipólise é um dos tratamentos estéticos mais populares para a redução de gordura localizada em todas as clínicas no Brasil. No entanto, como em qualquer procedimento, a segurança é fundamental, especialmente para evitar complicações como a hiperplasia adiposa paradoxal (HAP), uma condição em que ocorre um aumento do tecido adiposo após o tratamento.

O princípio é que as células adiposas são mais sensíveis ao frio do que outras células do corpo, permitindo que sejam eliminadas sem danos aos tecidos circundantes. A criolipólise tornou-se extremamente popular devido aos resultados eficazes e ao tempo de recuperação rápido.

Neste espaço, vamos explorar o que é a criolipólise, a HAP, e como protocolos avançados podem aumentar a segurança e eficácia do tratamento.

O risco da Hiperplasia Adiposa Paradoxal (HAP)

Embora o procedimento de criolipólise seja amplamente seguro, há relatos de uma complicação rara, porém importante, chamada Hiperplasia Adiposa Paradoxal (HAP). Essa condição ocorre quando, em vez de reduzir, o tecido adiposo aumenta após o tratamento.

A HAP está associada a uma proliferação paradoxal de adipócitos, ou células de gordura, na área tratada, criando um aumento visível do volume de gordura em vez de sua redução.

Causas da HAP

Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da HAP. Equipamentos de qualidade inferior e parâmetros de tratamento inadequados, como temperaturas subótimas, podem ser uma das causas principais. Quando a gordura não é resfriada adequadamente, os adipócitos podem ativar mecanismos de defesa celular, tornando-se mais resistentes ao frio e promovendo a hiperplasia em vez de destruição.

Além disso, pacientes com adipócitos resistentes ao tratamento por conta de sessões prévias de criolipólise podem ser mais suscetíveis a essa complicação.

Tecnologias avançadas e protocolos de prevenção

Para minimizar o risco de HAP, protocolos de segurança têm sido desenvolvidos, combinando tecnologias avançadas que melhoram a eficácia da criolipólise e garantem resultados mais previsíveis e seguros.

Combinação de criolipólise com ultrassom e LED

Uma das soluções mais promissoras para evitar a HAP é o uso de tecnologias combinadas, como a do Asgard EVO em conjunto com o Hybrius EVO, ambas as tecnologias da Adoxy. O Hybrius EVO utiliza ultrassom de 40 kHz e LED vermelho para maximizar a eficácia do tratamento, enquanto o Asgard EVO realiza a criolipólise. Essa abordagem sinérgica tem como objetivo tratar adipócitos resistentes e evitar a hiperplasia.

O ultrassom de 40 kHz provoca cavitação instável, gerando microbolhas no tecido adiposo. Essas microbolhas colapsam e rompem as membranas celulares dos adipócitos, aumentando a permeabilidade das células e induzindo a apoptose, ou morte celular programada. O LED vermelho complementa o processo, melhorando a microcirculação e a regeneração celular.

Protocolo Anti-HAP

O protocolo anti-HAP desenvolvido para esses dispositivos começa com a aplicação do ultrassom e LED antes da criolipólise, preparando as células adiposas e aumentando sua suscetibilidade ao tratamento. Após a criolipólise, o ultrassom é reaplicado para garantir que os adipócitos restantes sejam efetivamente destruídos, minimizando o risco de proliferação.

Passos para garantir a segurança no tratamento

Além da tecnologia, há outras medidas que devem ser adotadas para garantir a segurança e evitar a HAP:

  1. Avaliação do paciente: o histórico médico do paciente deve ser cuidadosamente avaliado, considerando fatores como tratamentos estéticos prévios e condições médicas que possam interferir no procedimento.
  2. Equipamentos adequados: utilizar equipamentos de alta qualidade e devidamente calibrados é crucial. Equipamentos de fabricantes de confiança, como o Asgard EVO, que garantem temperaturas controladas e estáveis durante o tratamento, são essenciais.
  3. Temperaturas precisas: a criolipólise deve ser realizada com as temperaturas ideais, capazes de induzir a apoptose sem danificar outros tecidos. Temperaturas subótimas são uma das principais causas da HAP.
  4. Monitoramento contínuo: durante o tratamento, é importante monitorar constantemente a resposta do paciente e ajustar os parâmetros conforme necessário, garantindo o conforto e a eficácia do procedimento.
  5. Cuidados pós-tratamento: após o procedimento, recomenda-se a reaplicação do ultrassom e LED para garantir a destruição dos adipócitos restantes e evitar a proliferação.

Por que implementar um novo protocolo em minha clínica?

A primeira razão para adicionar um protocolo que atua conjuntamente a outro é a certeza de maior segurança, tentando evitar complicações da Hiperplasia Adiposa Paradoxal. O segundo motivo é a possibilidade dos seus pacientes alcançaram melhores resultados nos tratamentos realizados na sua clínica, resultados mais eficazes, duradouros. Em terceiro lugar, e não menos importante, é o incremento na renda da clínica.

A utilização de tecnologias avançadas, como o ultrassom de 40 kHz e o LED vermelho, em conjunto com a criolipólise, é uma forma eficaz de evitar a complicação da HAP. Protocolo e monitoramento adequados são cruciais para a segurança dos pacientes e a eficácia dos tratamentos estéticos.

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