Histórias de empreendedorismo feminino na estética brasileira

O dia 8 de março é de grande alegria. Afinal, esta é a data em que celebramos o Dia Internacional das Mulheres, data oficializada em 1975 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que utilizamos para agradecer e enaltecer ainda mais as mulheres.

É claro que a Adoxy, tão ligada com as mulheres, não poderia ficar de fora dessa. Para comemorar a data tão especial, conversamos com 3 empreendedoras que atuam no segmento da estética e trouxeram aqui suas histórias. São elas:

Nós fizemos 6 perguntas para cada uma delas e trazemos aqui respostas inspiradoras para todas as mulheres, da área de estética ou não! Esperamos que gostem deste conteúdo, sintam-se homenageadas e inspiradas e, além disso, conheçam as histórias dessas grandes mulheres brasileiras!

1. Como decidiu que seria empreendedora?

Ângela veio de uma família de mulheres do lar, então não se falava sobre empreendedorismo. Ela percebeu que este caminho não era para você quando começou a vender cosméticos para consumir beleza, mas a decisão de ter um negócio na área veio ao voltar para o Brasil em 2009, depois de ter morado por 4 anos nos Estados Unidos e, lá, tido o interesse de atuar com estética. Ela voltou, se formou e começou a atender no mesmo ano.

Cristiane acredita que já nasceu empreendedora. Sempre muito observadora ao que estava à sua volta e nas relações com as pessoas, seu primeiro empreendimento foi aos 8 anos de idade. “Montei uma banca de doces na porta de casa. Tinha horário na parte da manhã e no início da noite, com fluxo muito intenso de pessoas indo e voltando do trabalho e eu vendia balas para elas”.

Michele, por sua vez, não decidiu ser empreendedora, mas decidiu que precisava fazer algo para viver dignamente, poder ir a um restaurante sem que faltasse dinheiro para pagar as contas, viajar, fazer faculdade etc. O local em que ela trabalhava fechou e não sobrou muita opção, já que precisava pagar as contas. A caminhada foi árdua, mas olhando para todo o passado, foi o melhor que poderia ter sido.

2. No momento da decisão, já sabia em que área do mercado desejava atuar?

Cristiane ainda não sabia, foi aprendendo com o tempo. Ela fez técnico em processamento de dados, formou-se em administração, estética e biomedicina e foi a área da saúde que a encantou, na qual já atua por 20 anos.

Michele já sabia onde iria atuar, pois acompanhou sua formação e, além disso, sempre foi aficionada por cuidados estéticos, desde sua adolescência. Ela criou suas oportunidades sempre baseadas no estudo e sendo extremamente curiosa, curiosidade esta que fez seus olhos brilharem pela oportunidade em entrar no comércio de equipamentos médicos.

Já Ângela, por sua vez, estava encantada pelo universo da transformação com estética corporal, então a decisão foi fácil.

3. Na sua opinião, quais principais desafios uma mulher enfrenta ao ter seu próprio negócio?

Michele aponta que é ter que equilibrar tanta coisa que envolve a rotina profissional e pessoal. “Na maior parte do tempo, não dou conta. Antes era um sofrimento, hoje, com mais maturidade, já entendi que o mundo é assim e que as prioridades sempre serão minha família e isso faz com que, pelo fato de trabalhar de forma árdua, meus filhos possam usufruir de tantas coisas que eu não tive.”

Ela imagina que para uma mulher que está começando já tendo filho e sem rede de apoio, seja ainda mais complexa a tarefa. “Muitas mulheres se sentem sozinhas e percebo, em grupos em que estou, que a maioria das mulheres não se unem, não formam alianças. Isso torna tudo mais pesado. A caminhada não precisa ser solitária”, destaca.

Ângela menciona a segurança e confiança nos resultados. Em um mercado com muitas técnicas e tecnologias, a complexidade dessa tomada de decisão pode impedir o crescimento. Outro ponto é a gestão: “não somos ensinadas a gerenciar uma empresa […] e a partir do momento que você atua com estética, você já é uma empreendedora”, conclui.

Cristiane lista alguns: não acreditar em sua capacidade, falta de crédito e as pessoas aceitarem tanto no empreendedorismo feminino.

4. Olhando os últimos 15 anos, quais você considera como sendo os maiores avanços para mulheres que alcançam posições de destaque?

Para Ângela, a percepção das pessoas sobre profissionais de estética mudou. Se antes elas eram vistas como “quem passava creminho”, hoje são vistas como profissionais que entendem de fisiologia, anatomia, física, química, marketing e gestão, tornando-se competitivas e alcançando novos postos de trabalho.

Cristiane diz que a estética é um universo predominantemente feminino, mas houve avanços no acesso ao estudo, suas formas e possibilidades de especialização, bem como do posicionamento da mulher dentro do trabalho.

Quando Michele olha para os últimos 15 anos, o papel da mulher dentro das empresas, seja em cargos estratégicos ou empreendendo, é cada vez maior, porém ainda muito reduzido. “Vejo muitas mulheres brasileiras se preparando para esse movimento, pois desde a infância não é cultivado. Com uma mulher forte e inspiradora que tive em casa, não tive que provar nada a ninguém, sempre fiz meu destino, sempre dei o passo e Deus colocou o chão”.

Em seu coração, sempre ardeu a vontade de fazer a diferença na vida das pessoas. Por estar em uma área onde as lideranças das clínicas são majoritariamente femininas, é fácil entender o mercado, porém, dentro da liderança das empresas em seu setor, em medical devices, ela desconhece números relevantes de mulheres que empreendem. É um cenário motivador e é mais um objetivo pessoal: fincar a bandeira da Adoxy, que tem como presidente e fundadora uma mulher.

5. Como você imagina o futuro para as mulheres empreendedoras?

Michele imagina que o futuro das mulheres empreendedoras seja de sucesso, mas com uma trajetória de muita resiliência. “Não é fácil ter a sensação de carregar o mundo nas costas”, diz.

Cristiane enxerga um ecossistema de apoio, sem competição e vaidade feminina. Ela imagina um olhar genuíno para outra mulher, sem vaidade, mas sim um olhar de apoio e sororidade.

Ângela destaca que quando mulheres assumem postos que no passado eram ocupados somente por homens, como gestão, elas trazem uma percepção do instinto feminino, que é a intuição, ajudando na colaboração entre as pessoas e possibilitando o crescimento de todos do ambiente.

6. Que mensagem deixaria para as mulheres neste dia dedicado a elas que, por alguma razão, ainda não conseguiram ter seu próprio negócio?

 

“Certa vez, ouvi que a pessoa que trabalha com estética deve ter sangue nos olhos. Hoje, troco por desejo ardente! Tenha claro onde você deseja chegar e não pule etapas, faz parte da sua construção como ser humano. Você nunca está atrasada, você está no seu tempo”.

Conheça a trajetória da Angela!

 

 

“Abram os olhos da inquietude, arregacem as mangas, vençam seus medos e limitações porque o senário perfeito do empreendedorismo é aquele que vc constrói todos os dias.”

Conheça o trabalho da Cristiane no Insta pessoal!

 

 

Imagem de Michele Matias

 

“acredite, de forma tão intensa, em de fato já ter tomado posse. Não ouça quem não fez nada relevante para o mundo. Nunca alguém que fez mais que você irá te criticar. Não é fácil, mas vale a pena!”

Acompanhe a Michele Matias em seu Insta pessoal

 

 

A Adoxy fecha este conteúdo desejando um Feliz Dia das Mulheres a todas! Que a força, a resiliência e a determinação acompanhem nossos caminhos.

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