Balanço de final de ano: chato, mas necessário!
Final do ano chegando, é hora de contabilizar as contas, despesas e o lucro gerado pela empresa. Com isso, o empresário saberá exatamente o que foi gasto, onde o dinheiro foi investido e o que precisa ser melhorado nos próximos meses, como enxugar despesas por exemplo.
Para não fechar as contas no vermelho, é necessário se atentar a algumas dicas importantes que vão te ajudar a gerenciar melhor a sua empresa. Neste artigo, você vai saber como realizar esse processo sem dor de cabeça. Boa leitura!
Balanço Anual: o que é?
Como o nome mesmo diz, o balanço anual é um demonstrativo feito pelo Contador ou escritório de Contabilidade, que mostra a situação econômica da empresa dentro de um período de 12 meses.
Trata-se portanto, de um documento obrigatório de acordo com o inciso I da Lei 8.666/93, bem como o parágrafo 1º do artigo 176 da Lei 6.404/76 para as empresas que possuem as modalidades tributárias de:
- Lucro Real;
- Lucro Presumido.
Já os microempreendedores individuais (MEI) não são obrigados a fazerem o Balanço Anual. Juntamente com ele, é necessário entregar também o Demonstração do Resultado do Exercício – DRE.
Para que serve?
Basicamente, esse documento serve como um relatório ou diagnóstico da empresa, mostrando a situação tributária, as despesas e custos mensais, quanto ela faturou de lucro durante os meses do ano, etc.
O Balanço Anual é a ferramenta ideal para o empresário saber para onde estão indo os recursos financeiros e se é possível atrair novos investidores para o seu negócio.
Composição do Balanço Anual
O Balanço Anual é composto por três informações principais: os passivos, ativos e o patrimônio líquido. Portanto, em um mesmo documento estará discriminado: do lado esquerdo os ativos, e do lado direito, os passivos e o patrimônio líquido.
Os ativos são os meios de rendimento de uma empresa, tudo o que traz dinheiro, os serviços prestados, produtos vendidos, etc. Os passivos estão relacionados às saídas de dinheiro, bem como os gastos e as despesas da empresa.
Já o patrimônio líquido é a diferença entre o valor dos ativos e os passivos de um negócio, mostrando principalmente os valores investidos na empresa e quanto deste retorno gerou lucro.
Como fazer um Balanço Anual
Primeiramente, é procurar um Contador de confiança, se a empresa ainda não tiver. Pois, esse profissional realizará um Balanço Anual de forma completa, criteriosa e responsável, a partir das informações concedidas pela empresa, analisando a situação e saúde financeira do seu negócio como um todo.
Nesse sentido, é necessário seguir uma estrutura do balanço anual para lançar e discriminar as informações da empresa:
- Ativos circulantes: são aqueles que podem se transformar em valores em dinheiro dentro de um período de tempo, tais como, os produtos em estoque, as vendas a receber, os tributos a serem recuperados, etc;
- Ativos não-circulantes: são aqueles que demoram mais de um ano para retornarem ao caixa da empresa, tais como os investimentos imobiliários.
Os passivos também possuem duas vertentes:
- Passivos circulantes: trata-se de dívidas, obrigações financeiras, tributos, empréstimos e despesas com vencimento inferior a um ano;
- Passivos não-circulantes: são aqueles com vencimento maior que um ano, tais como, as dívidas e os empréstimos de longo prazo.
Já o patrimônio líquido é composto pela soma de todos os recursos investidos na empresa, bem como dos sócios, reserva de lucros, capital social, prejuízos financeiros, etc.
De uma maneira mais prática, a análise do Balanço Anual dirá se a empresa conseguirá cumprir com os seus compromissos financeiros a curto, médio e longo prazo e se está gerando lucro.
Metas a serem alcançadas para o próximo ano
Balanço Anual feito: é hora de analisar as informações, verificar o que pode ser melhorado para os próximos anos e criar metas tangíveis para o seu negócio.
Empresários desejam expandir o seu negócio, otimizar custos, cortar gastos desnecessários e, claro, gerar lucros consistentes. Nesse sentido, se o empreendimento necessita de empréstimos para quitar dívidas, aumentar o espaço físico, adquirir novos equipamentos ou produtos, esse é o momento de planejar o ano seguinte.
- Metas a curto prazo: o que a empresa precisa adquirir em um curto espaço de tempo, entre 3 e 6 meses? Aumentar a equipe de trabalho, comprar um novo equipamento, etc;
- Metas a médio prazo: se existem dívidas, financiamentos ou empréstimos a serem quitados ou se a empresa deseja treinar uma nova equipe de trabalho, esse é um bom momento de planejar o pagamento das pendências financeiras, entre 1 ano e 3 anos.
- Metas de longo prazo: aqui, entram os objetivos mais sólidos, tais como, construir uma sede própria, implementar novos protocolos na área médica, entre outros. As metas de longo prazo podem ser de 3, 5 ou 10 anos, por exemplo.
O mais importante é entender que o empresário precisa estar por dentro de tudo o que acontece na sua empresa, analisando de perto as pendências que precisam ser resolvidas, bem como gerenciar melhor o lucro do negócio.
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